A MORTE
A morte este anjo vil e miserável,
Ainda não está de nos perseguir,
Ele tem um apetite insaciável
E consegue sempre nos destruir.
Há milhões e milhões de anos
Ele não procedeu a diferente,
Trazendo dores e sofrimento,
Nos destruindo sempre e sempre.
Pobre humanidade sofredora
Já se conformou com a situação,
Nasce, cresce e morre, e ainda,
Com suor do seu rosto
Tem de ganhar o seu pão.
Este anjo mal e miserável,
Vive sempre de cabeça erguida,
Autoritário e prepotente,
Ficando feliz levando vidas.
Vivaldo Terres
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