A primeira sessão do ano foi marcada por discursos dos estreantes, pela definição das comissões e pela abordagem de temas relevantes para a comunidade.
“Fico feliz de ver essa casa ponderando com honradez, ponderando com independência”, afirmou o vereador Clayton Batschauer ao fazer uso da palavra pela primeira vez nesse mandato. Ele fazia menção às manifestações dos colegas de oposição e situação sobre problemas da cidade, como a necessidade de rever a taxa de lixo, o aumento do transporte coletivo, do IPTU e a segurança pública por conta dos recentes ataques incendiários.
A taxa do lixo passou a ser cobrada esse ano e chegou com valores exorbitantes em boa parte das casas de Itajaí. Sobre o tema o vereador Clayton foi taxativo: “o prefeito Jandir Bellini está sensível ao problema e já propôs-se a revisar a cobrança, mas se não houver ação do executivo, nós, desta casa, podemos e vamos agir”.
Outra polêmica da noite foi a definição dos nomes das comissões permanentes da Câmara de Vereadores. Uma das mais disputadas, pela importância em todas as áreas, foi a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final. A oposição requereu a função. Mas, representando um consenso e uma escolha capacitada, o vereador Clayton Batschauer foi eleito para o cargo de presidente da comissão. Afonso Arruda é o vice e José Alvercino Ferreira, o relator.
Clayton Batschauer também assume a vice-presidência da comissão de complexos portuários, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista e da comissão de agricultura, pesca e meio ambiente. “Assumo essas responsabilidades disposto a contribuir com a melhoria dessas áreas”, afirma o vereador.
INDICAÇÕES E REQUERIMENTOS
A primeira sessão da Câmara de Vereadores de Itajaí não votou requerimentos e indicações, mas o vereador Clayton Batschauer já protocolou propostas. Uma delas deve causar discussões e polêmica nas próximas sessões. O requerimento nº 04/2013 pede um estudo da casa legislativa para implantar sessões não deliberativas nas segundas, quartas e sextas. “Nossa ideia é poder garantir o aprofundamento e o espaço necessários para discutir as questões importantes para Itajaí. Essa prática já acontece no Congresso Nacional”, explica Batschauer.
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