Bolsas de Mestrado e Doutorado têm baixo reajuste em 18 anos




A associação de pós-graduandos de engenharia elétrica da Universidade de Campinas (Unicamp), a Apogeeu fez um levantamento dos valores pagos para pesquisadores de mestrado e doutorado no Brasil.


O resultado mostrou que, em valores corrigidos a partir de 1994, a bolsa recebida hoje por estudantes não chega nem a metade do que era pago na época do início do Plano Real.


Em 1994, as bolsas tinham um valor equivalente a R$ 4.400 para doutorado e R$ 2.900 para mestrado. Hoje, as bolsas de mestrado e doutorado estão fixadas em R$ 1.350 e R$ 2.000, uma queda de 55% nos valores .


Para que isso não ocorresse seria necessário um aumento anual e sistemático. Por exemplo, entre 1994 e 2003 não houve nenhum aumento, o que representa um espaço de quase dez anos sem reajuste.


Mesmo depois desse jejum de quase 10 anos, as bolsas só receberam aumento nos anos de 2004, 2006, 2008 e agora, em 2012. O último reajuste - no meio deste ano - foi de 10%, mas ainda assim é pouco para cobrir o buraco que se formou nos últimos 18 anos.



Mestres e doutores

No ano de 2009, no último levantamento feito, 47 mil pessoas se formaram mestres ou doutoras.

Segundo a coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - uma das instituições responsáveis pelas bolsas - para o Brasil chegar ao nível dos países desenvolvidos seria necessário multiplicar o número de formados em, pelo menos, cinco vezes.


Enviado pelo Sindicato dos Professores de Itajaí em Região - SINPRO  

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